Há uma nova tonalidade de viajero, aquele que sempre te diz, ah, nao foste a essa ilha tao bonita, pois era fantástica... África do Sul, increível... Istanbul, nao perca,.. e melhor se nao fuiste, porque o lugar em questao era imperdível.... Sim tudo á mais colorido e mais impressionante se nao foste.. pode ser que morrias de cansaço, que era um tédio, mas nao importa, tem que ser super quando alguem que nao conhece entra na conversaçao... Fosbinder, psicólogo alemao, foi pioneiro no estudos desse fenômeno, que chamou cogniçao dissonante. Quando recebemos algo que custou um certo esforço, temos a tendência a exagerar-lo... Se fazemos cursos com exames de qualificaçao, sempre sao os melhores cursos.. Vestibular, doutourado, serviço público, todos nos podem colocar em cursos tediosos, cansativos, chatos, mas claro, o esforço de haver entrado num curso de holística em harvard tem o seu preço: a fama... Ser secretário de uma fraternidade, editor de uma revista, chefe do bairro, tudo que exemplifica um esforço determina um esforço duplo para justificar-lo. Em Salt lake city, há anos atrás, se prevía o final do mundo.. Muitos foram e nao viram nada, nada mudou... Mas de forma curioso esses loucos creentes sairam com mais fé e creeram que tudo tinha mudado, mostrando uma justificativa dissonante da triste realidade e trampa que estavam metidos... e os viajeiros... esses seguiram aumentando características dos lugares, seguiram exagerando emoçoes, devido ao esforço das viajens, num mar contínuo de ilusao... OBS: é como esses livros de moda, mil lugares prá conhecer antes de morrer, tudo é permitido
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