viernes, 29 de julio de 2011

Os 90...

Um curso de direito forma advogados, juristas, promotores, defensores, diplomatas, policiais federais, etc, mas encima de tudo a formaçao de direito serve para formar: advogados. Quando 90 universidades brasileiras de direito na última prova de OAB nao aprovarao nenhum candidato, algo vai mal. Nao se pode argumentar que a prova era difícil, unicamente. O MEC deve como mínimo sancionar essas universidades de forma dura e eficaz para evitar que tenhamos nas ruas pessoas que sinceramente perderam o seu tempo. Exigir uma evaluaçao contínua, como através de provas seletivas durante toda a formaçao desses alunos é um passo necessário para a dignidade dos mesmos. Nao há volta atrás.

jueves, 28 de julio de 2011

Cientificamente correto

Diariamente os jornais aparecem com novas teorias científicas, algumas certas e algumas, a maioria, totalmente sencionalistas e infundadas. Outro dia na revista 'Lingua Portuguesa' reportavam que o estado de Indiana, no EUA, estava por abolir o ensino do letramento através da caligrafia, ou seja, toda a alfabetizaçao seria dada de forma digital. Como muitas vezes somos o papagaio do norte, o ensaísta em questao comentava que no futuro isso seria quase unânime e que tal prática era o futuro. Em Catalunha, na España, há alguns anos tiveram também essa 'brilhante' idéia, através do uso digital nas salas de aula. Os resultados educativos, porém, foram iguais ou inferiores aos que usavam o método antigo, papel e caneta. Sem dúvida há métodos mais eficientes tais como aprender a pensar criticamente, apoio contínuo familiar e do professorado, ensino do esforço e meritocracia real, mas claro isso nao dá notícias, e necessita de mais dedicaçao e constância, algo que hoje em dia nao dá ibope.

miércoles, 27 de julio de 2011

A volta: choques e aprendizados...

Com os brasileiros nao há generalizaçao possível, provavelmente porque somos misturados com etnias tao díspares que nao podemos criar um quadro geral, um perfil único. Essa característica é quase impossível de explicar aos europeus ou aos americanos. Os primeiros, pela incessante vontade diária de classificar, de sistematizar em grupos por estratificaçao de cor, religiao, ou geografia. Escutei muitas vezes comentários sobre a forma de ser de outros povos, como se uma pessoa nascesse com um chip mental pré-fabricado, moldado às exigências dos próprios europeus. E quanto aos americanos, simplesmente nao conhecem culturas latinas que nao estejam no marco de 'salsa' ou 'samba', clichês típicos de Miami ou da California. Também os brasileiros vivem de tópicos, pensam que a medicina européia é fantástica, que a educaçao ídem ou que os europeus vivem com dinheiro sobrando, ricos na falácia do colonizador-colonizado. tampouco adianta explicar que as diferenças nao sao gritantes, que os próprios europeus estao vivendo uma situaçao de crise enorme e que a saúde, salários e segurança pública estao comprometidos. Em suma,o povo globalmente vive de tópicos, e somente a experiência real e crítica pode resolver tal dilema.

martes, 26 de julio de 2011

Política e urbanismo: a mediocridade dos nossos ricos

Estamos nos preparando para viver em Sao Paulo e sempre ouvimos as mesmas frases: 'Tens que viver próximo ao teu lugar de trabalho', 'O trafico de carros é absrudo', etc...Ao mesmo tempo escutamos que Sao Paulo é a cidade do Brasil com o maior número de helicópteros do mundo, mais que Los Angeles ou Nova Iorque, as cidades mais ricas do mundo. Podemos culpar o governo, ou culpar o crescimento desenfreado das nossas grandes megalópolis, mas por que New York tem um sistema eficaz de transporte e Sao Paulo nao? Nao vale dizer que somos pobres. Essa ladainha já nao convence. Nao vale dizer que o povo nao reclama; temos casos frequentes de manifestaçoes gigantescas nessa grande Urbis. Somente vale dizer que os verdadeiramente poderosos, a nova aristocracia nao se preocupa, ou como se diz no bom castiço: Le da igual. É hora de acordar, de solucionar, de parar com o complexo de inferioridade que tanto nos caracteriza e agir...nada mais, o resto é balela...

lunes, 25 de julio de 2011

Uma estrela se cria...

Nao há dúvida que uma estrela se cria. O caso Winehouse é um exemplo. Nao há dúvidas que tem músicas interesantes e que fizeram um sucesso tremendo, mas outra coisa é a personificaçao de deusa que a media estabelece em relaçao à sua tragetória. Sem dúvida uma das imagens mais impactantes é aquela que a colocam dentro do carro policial com uma manta vermelho escura. A privacidade está totalmente ultrajada, com milhares de pessoas tirando fotos e milhares de repórteres buscando a melhor foto, ou melhor, buscando o seu próprio sucesso alheio. Ontem mesmo, no fantástico, entrevistaram até a depiladora da menina, como se isso interessasse aos demais. Os limites da integridade sao tênues e muito mais quando temos pela frente a vida de pessoas holywoodianas. O desrespeito ao ser humano que foi essa pobre menina é ultrajante e deveria ser poupado.

domingo, 24 de julio de 2011

AMY WINEHOUSE...

James Dean, Marilyn Monroe, Jim Morrison, Elvis Presley, todos eles fazem parte da eternidade das estrelas. Juntos representam o sonho da imortalidade e esta mesma teve para todos eles um preço elevado, a morte abrupta e acelerada pela pressao insconciente da sociedade. Mas essas mortes por excessos nao é um fenômeno novo, nem globalizador, é sim um efeito do poder com drogas, com insegurança, com rebeldia. Uma das entrevistadas que viu por última vez Amy Winehouse disse que a mesma aparentava fragilidade, insegurança, o mesmo que podemos observar dos vários comentários sobre Maicon Jakson ou de Marilyn Monroe. O uso abusivo de drogas, a insistência mortal do paparrazzi fecha um círculo de pressao extrema para pessoas que talvez a fama os sobrepassou, os destruiu. Sao eternos sem dúvida, mas a sua eternidade teve um preço deveras alto e desumano...Adeus Amy...

De volta ao princípio de tudo...

Voltar dez anos depois nao é recomeçar, mas re-aprender. Reaprendemos a entender o meio, às pessoas, às diferenças CatalunhaXRio Grande, outro mundo, outro lugar. A chegada ao Aeroporto impressiona pela desorganizaçao, pouca eficiência e despreparo, algo que realmente abala ao chegar. Mas o mundo dá voltas e a educaçao do povo é outra e também impressiona. Se acabou a organizaçao européia, mas começou a educaçao brasileira, incomparável com o velho continente. Se ganha e se perde sempre na vida...

martes, 19 de julio de 2011

Trajes e luxo...

Poder é a busca contínua do luxo. Quem nao se alegra de ter recebido o luxo de um tratamento especial. Nem sempre dizemos, mas na realidade sabemos que o luxo e o lixo, como o amor e o ódio estao diretamente relacionados. O caso Camps, político de direitas valenciano, estilo Maluf para que se entenda, é um paradigma desse modelo luxo-lixo. Camps, segundo as investigaçoes está sendo criminalizado por ganhar alguns trajes caros por favores políticos. Presentes, ou regalicos, como dizem aqui, podem em presença de pessoas públicas gerarem problemas de confiança e honestidade. O grande perigo nesse ato, que convenhamos nao é tao absurdo, é que de luxo à lixo há um passo. Numa sociedade que está sofrendo diretamente a crise financeira mundial, tal tabú é ultrajante, mesmo que junto às incongruências da sociedade, ganhou o poder do governo valenciano de forma absoluta. Os votantes mostram essa cara institiva da moeda, 'falamos mau pelas costas, mas votamos inconscientemente em quem pode melhorar mais'. Algo também ultrajante mas pouco discutido, por razoes óbvias.

Quim Monzó...a ambiçao do intelectualóide...

Quim Monzó é sem dúvida, um dos melhores contistas de relatos curtos catalao da atualidade e possivelemente o único da sua geraçao, mas por outro lado dever ser um chato de galocha na vida real, visto os seus comentários ao jornal ou na Telinha. Hoje no seu ensaio diário (somente nao escreve nas segundas), coloca o pau nas reediçoes que resumem ou simplificam as obras dos autores, feito negociado ou re-escrito pelos mesmos. Defende a leitura sem reinterpretaçoes, a mais dura, a mais árdua. Sem dúvida os livros sao algo árduo por si mesmo. Mas reinterpretaçoes ou re-leituras sempre sao bem vindas, desde que sejam obviamente melhores. Relacionar as facilidades da leitura com o nivel atual do leitor é pobre e mesquinho, já que os leitores da literatura universal nunca forma muitos e nunca serao. Também a idéia é democrática, uma vez que autoriza outras pessoas que nao tem um vocabulário ou compreensao adequados, seja por motivos de falta de tempo ou falta de cultura geral. Que atire a primeira pedra quem para ir no banheiro nao pega o livro mais fácil?

Mudar o chip...

Bueno, a vida é um eterno recomeçar. Hoje será o último dia em Barcelona. 10 anos e meio passaram voando e que assim seja. Amanha o idioma mudará. As roupas mudarao. As notícias também. O dinheiro terá outra foto, outra cor. Outras vezes foi similar, mas amanha será diferente. Entrar no teu país 10 anos depois, para reiniciar é algo fantástico e ao mesmo tempo aterrador. Fantástico porque é o que queremos. Aterrador porque o chip biológico terá que aceitar outras coisas, outro funcionamento. Sempre fui o brasileiro em Barcelona, amanha provavelmente serei o hermano do Brasil, coisa rápida, mas alguns dias serei. Perto dos pais (somente sabe quem vive longe) e perto dos amigos 'de toda la vida', é algo a que todos deveriam ter o direito de ter, nem se fôssem clones. Hoje sou aquele menos 1 na contabilidade española e aquele mais um, na lista de recém retornados. Um dia intenso de alegria e nostalgia, um dia mais nas nossas vidas e um gracias Catalunya pelo passeio...Hasta siempre...

lunes, 18 de julio de 2011

Newsgate em Londres

'Quem controla o que controla a segurança social?', comenta o personagam Carla Dean, ao seu marido ao final do genial filme 'Inimigo público', de Tony Scott. Talvez um dos mais velhos clichès que seguem vigentes é esse: Manter a confiança é um trabalho que dura toda a vida, perder-la bastam uns poucos segundos. O caso Watergate de Londres, como chamam os jornais españóis (El país e La Vanguardia) colocam em quarentena a credibilidade que possuem os meios de informaçao, alguns meses despois do já esquecido caso Wikileaks. A suposta escuta imoral realizada pelo jornal News of the World, um dos jornais mais canalhas e mau intencionados do mundo, colocou uma das pessoas mais influentes e ricas do mundo (Murdoch) na corda-bamba da confiança empresarial. Também a antes famosa Scotland Yard, através do seu chefe supremo e até mesmo o governo tory britânico de Cameron passam hoje maus dias. Tudo por uma palavra que já com Nietzchie tomou outro sentido: o poder. Poder perdido por um jornal de mau gosto, de tintas populares ignorantes e com informaçoes previligiadas. Como já dizia uma jornalista brasileira residente em Brasília, o poder é efímero, mas os fatos sao eternos...

domingo, 17 de julio de 2011

Prêmio aos melhores...Belfor Roxo

O programa em Belfor Roxo para retirar o lastre de pobreza extrema que infelizmente ainda existe no país é um ato heróico e honrado. O programa Renda Melhor dará incentivos econômicos às famílias que têm filhos com boas notas em como mínimo três anos consecutivos. O estudo nos leva a níveis imprescindíveis para acabar com a ignorância e em consequência com as distorçoes sociais atuais. Nao é de nenhuma forma uma linha direta, mas sim representa um linha fortemente marcada de respeito e gratificaçao. Como em disse um grande amigo, de estudar mais ninguém se arrepende. Boa nota à iniciativa.

sábado, 16 de julio de 2011

Poner el dedo en la llaga

Há formas de ser direto e contundente e outras de ser direto, mas elegante. Geralmente Gilberto Dimenstein, jornalista da Folha toma parte do segundo grupo. No seu último ensaio pergunta 'Deve a USP se envergonhar dos seus resultados na OAB?' Explica o mesmo na forma inversa, ou seja, mesmo que tenha umas das melhores qualificaçoes na prova da OAB, 80% aprova, somente 60% aprova de forma direta. Sim, talvez o melhor dos piores. Realmente os assuntos polêmicos, como tocar clichês que universidades renomadas nem sempre sao tao boas, incomoda. Porém é necessário para crescer. Nos meus anos fora observei que nem sempre ser de uma grande e renomada universidade européia signifique muito. Muitas com grandes renome, como Sorbonne, Coimbra ou Roma, hoje nao sao mais referência real em nenhuma área. Às vezes, por outro lado, acontece exatamente o oposto. Ser de uma pequena mas sólida universidade te faz mais lutador e sabedor que o sprint real da vida apenas começou e que o ouro ainda nao está ganhado. Lembro-me da resposta de um amiga à um arrogante estudante da usp faz alguns anos. Perguntado se era boa a tal 'UFSM' ele disse rápido: 'Nao sei se é boa ou melhor que a sua, teria que ter estudado as duas para saber'...Sem dúvida, uma resposta necessária aos clichês da vida...

viernes, 15 de julio de 2011

Terra brasilis à vista...

Recomendo que algum dia todos passem num consulado brasileiro no exterior. Impressiona a quantidade de estranjeiros que estao indo ao Brasil. Uma nova terra à vista, se pode dizer. Catalaes, americanos, africanos, peruanos, venezuelanos, brasileiros sem passaporte, brasileiros por cidadania herdada, etc, etc. Tao grande é o número de entradas estranjeiras, que o primeiro número que se acaba é o de visados aos estranjeiros. Entre essa Babel se escuta de tudo, brasileiros que já se esqueceram do idioma pela distância ou pouca escolaridade, peruanos que soltam palavras brasileiras entre vários españolas, españóis que falam español e querem viver um futuro menos incerto, americanos que para variar nao falam nem español nem português, um pouco de tudo. Como disse um dia na Vanguardia, jornal catalanista de direitas, muitos catalaes vao ao Brasil pela facilidade idiomática, uma vez que xinês é sumamente difícil de aprender e a cultura se parece mais. Com a crise no velho continente, sem terras à vista e a caída suave americana, o Brasil é a nova américa. Nao estavam errados os italianos quando cantavam sobre a futura América, mas parece que agora mesmo, o sul é mais atrativo que o norte...

O motor xinês...

Vários períodos da história foram marcados por uma país dominante, um 'macho alfa' como se poderia dizer na evoluçao das espécies. Gregos com Alexandre Magno, romanos através do Imperium, turcos com os otomanos, franceses e alemaes com o império carolíngeo, etc, etc. No século 18 foram os ingleses, que através da revoluçao industrial, tinham sob o seu poder 25% da populaçao mundial, 'o ceú nunca se poe no império britânico' teríamos lido nos livros de história. Os ingleses perderam o domínio aos americanos, povo jóvem com ideias democráticos e comerciais que mudou o panorama de dominaçao, antes colonialismo, logo capitalismo de mercado. Correndo por fora, um grande civilizaçao, a xinesa, pouco a pouco foi ganhando terreno. Podemos dizer que mais de um bilhao de pessoas nao apareciam nos mapas da história e eram o desconhecido povo do meio. Os pequenos tigres asiáticos da década de 90 (Coréia, Indonésia, Malasia, Taiwan) foram sendo substituidos por uma economia gigantesca, o dragao asiático. As consequências culturais ainda nao sao perceptíveis, mas as consequências econômicas sao diretas e claras: o mundo gira de outra forma, com outro compasso retilíneo e desconhecido. Nao há volta atrás, China chegou ao século 21 sem concorrentes...

jueves, 14 de julio de 2011

Grécia...o princípio e o fim

Grécia foi o berço civilizatório europeu e corre o risco de ser o princípio de um final à zona euro. Países fortes como Alemanha ou França sabem que o real perigo que existe na zona euro é que a moeda símbolo do continente se perca e em consequência o seu poder político se acabe. Itália já começou uma série de recortes para manter o status quo, como nos setores de saúde e emprego público, desatando certamente medo geral a que outros países nao tenham as contas tao em dia como previam. O titanic se afunda e levemente os aposentos dos pobres já estao debaixo d'agua. Já veremos....

LOS TARANTOS...

Hás poucos anos a Unesco criou o que se chama patrimônio imaterial, ajudando a preservar os traços culturais geralmente basados na expressao oral de um povo. Dentro de essa escala de valores imaterais, encontramos a dança, talvez o símbolo abstrato mais potente e mais antigo da nossa sociedade. As primeiras danças surgiram como uma expressao sobrenatural, de poderes conquistados ou buscados, evolucionando com os anos a todas as manifestaçoes da abstraçao humana (amor, ódio, cíume, traiçao, alegria, etc). Ontem por exemplo, nos Tarantos, casa de dança flamenca em Barcelona, se nota essa raíz primitiva do baile, do 'cantaor' e da dançarina no palco. Um forte ato de expressao, de fúria invade a dança, um paralelismo imprescindível da irracionalidade compassada, da luta pelo amor perdidos, a luta de redençao liberadora. Muitos traços do mundo cigano e da própria sociedade española se podem ver diretamente: o passo señorio feminino e a sua 'masculinidade' e poder, o música intensa e irracional fortemente carregada de ritmo altissonante, o poder do palco (da representaçao) sobre a vida mundana e a fúria instintiva pelo domínio da criaçao. Nao há forma mais intensa de saber como sao e se portam os españóis de antigamente....

miércoles, 13 de julio de 2011

A invasao brasileira

Na nossa última viajem por España se nota claramente uma invasao turística: a brasileira. Todas as cores e formas possíveis hoje estao em España. Toledo, por exemplo é mais fácil escutar sotaques brasileiros de várias partes do país, que sotaques nativos españóis. Em Madrid acontece o mesmo. Guias españóis com o seu portuñol clássico, 'carteles postais' (com um sotaque de cds carioca) se espalham. Vendedores que já sabem quem compra facas de Toledo, intentam vender o seu produto em época de vacas magras(gaúchos brasileiros). Também impressiona a ausência de italianos, franceses ou ingleses, conhecidos clientes españóis de verao. Os únicos de longe que se percebe com frequência sao os norte-americanos, em geral jóvens (ao redor dos 15 a 20 anos) em manadas Highschool. Um fenômeno novo, uma nova invasao, mas que parece que venho para ficar. Somente recomendo cautela, uma vez que español tem muito de árabe, de vender gato por lebre...Mas assim funciona nos mercadillos da vida... Que tengan suerte!

domingo, 10 de julio de 2011

Grandes cidades, pequenas cidades...

Um fato curioso na história é que as grandes cidades do passado, hoje sao pequenas cidades sem importância. Esparta é um exemplo. Um exemplo e modelo grego do passado, que hoje tem apenas 33 mil habitantes, se comparamos à Atenas, uma grande metrópole mais oriental que occidental, se pensamos em proximidade cultural atual. Toledo e Granada sao exemplos espanóis. A primeira, um centro visigoto contra os árabes, hoje, uma pequena cidade próxima a 'gran Madrid'. E a segunda, um centro do saber árabe, com a sua famosa Alhambra, hoje é uma pequena cidade turística... Tarragona também, ex capital da Hispania, hoje é mais uma pequena capital da Catalunha. Se pensamos em Brasil, Salvador era o centro do país, o primeiro. Hoje ainda é uma cidade grande, mesmo que a sua importância econòmica seja menor, se comparamos à Sao Paulo ou até mesmo à Campinas. Outras porém ainda pequenas, conservam uma importância enorme. Um exemplo é Cambridge, centro do saber desde 1600. Ainda pequena é vital nas ciências e nobéis pela vida. Certamente os motivos sao vários: perdas em guerras (Esparta), razoes religiosas (Toledo ou Granada), crescimento de cidade vizinhas (Tarragona ou Toledo), localizaçao geográfica ou imigraçao coletiva estranjeira ou regional(Salvador versus Sao Paulo), mas nao deixa de ser curioso como a história humana é imprevisível aos olhos da realidade geográfica.

193º país pela ONU

De acordo com a ONU, a entrada do Sudao do Sul representa o 193º país do mundo, e o 54º em África. O mundo está mudando. Na minha época o Brasil tinha 23 estados, hoje 26 mais o DF, Brasília; o mundo tinha 168 países, hoje precisamente 193. A África tinha 44, hoje 54.. Curiosamente se acesso o site da ONU ainda estao 192. Ou seja, é tao rápido que até o órgao ainda nao colocou o número 193, ou talvez algum ainda nao está contado, como o Sahara Ocidental.Outros lugares querem o mesmo poder, tais como Catalunha ou País Basco em España, ou os estados do Norte da Itália (liga norte), mas talvez nao sejam nunca uma realidade política independente. Outros estados, como Santa Cruz em Bolívia ou Rio Grande do Sul se acomodam mais com independência federativa, tendo pouco nacionalistas reais. Na realidade, o novo país ainda sem nome tem petrólio, ou seja, um motivo econômico e é católico, uma razao religiosa, ambas razoáveis para ser livre. Pensando nos mais de 7000 povos que existem na terra, provavelmente ainda aumentem mais, o que significa que os nossos descendentes mudarao incessantemente os mapas virtuais do mundo...Pois que viva a diferença

sábado, 9 de julio de 2011

Todos os caminhos levam a Cameron...

O caso de escutas que relaciona Andy Coulson, amigo íntimo de Cameron, coloca o poder da City em perigo iminente. O caso é tao sério que um dos jornais mais antigos da Inglaterra, propiedade de Murdoch, foi prô saco. Se acompanhamos Cameron, desde o seu início, vemos claramente que pisa na bola continuamente. O caso atual demostra outra vez que a política européia é tao terrenal como qualquer governo mundial, mesmo que se mostre tao superior aos demais. Outro caso semelhante de corrupçao com o ministro da economia italiano mostra o mesmo do mesmo. Já nao há anjos terrenais...

Powerpoint formato auto-ajuda...

Reconheço, nao leio powerpoints que me mandam. Assim que nao me mandem. Esses típicos de frases de calendários ou de Paulo Coelho, com fotos de natureza e música chill out. E digo mais, ninguém gosta. Talvez tenha algum déficit de atençao, ou algum autismo, mas nao consigo me concentrar nessas apresentaçoes. Sao chatas, longas e com frases de todos conhecidas. Os próprios powerpoints científicos sao chatíssimos, com um exagero de informaçao inútil que geralmente mostram que a pessoa em questao nao sabe de memória o que fala ou nao estudou o que fala. O cérebro nao memoriza mais que três ítens por diapositiva, assim que frases gigantescas ou tabelas idém, nao servem para nada. Estamos numa época genial de informaçoes, mas temos que ser seletivos, já dizia Torrecelli...Quem nao tem tempo, usa Torrecelli...

O medo às redes sociais

Muitas pessoas têm medo às redes sociais, principalmente as que nao conhecem. Os jóvens já estao em todas (tuenti, que passa, facebook, orkut, hi5, etc) e nem se importam com conceitos tao venerados como vida privada ou vida pública. Como disse 'Lori', na comédia Aída, 'quem disse que quero ter vida privada'... Na reportagem de hoje de Pilar Rahola, se nota através de dados 'científicos' o perigo que implica a contrataçao laboral, quando as pessoas colocam fotos de festas com grandes borracheiras ou atos de intimidade do lar. Realmente isso acontece. Vemos a diário perguntas estúpidas, comentários cretinos, fotos sem sentido. Mas há um porém. Geralmente essas pessoas sao as mesmas que em outro lugar fazem o mesmo comentário cretino, a mesma pergunta estúpida. Vai de aceitar ou nao como amigo virtual e querer ou nao ler as bobagens alheias. Por outro lado, há um lado positivo inigualável. Muitas vezes voltamos a ver aquele velho amigo, mais velho, mais careca, mas com aquele grande coraçao que sempre o caracterizou. E mais a quem nao dá uma pequena raiva, quando um dos melhores amigos nossos nao tem rede social? Significa que gostamos de estar sempre próximos, mesmo que as bobagens diárias ou a intimidade virtual esteja em jogo. Tudo tem um preço.

viernes, 8 de julio de 2011

¿Podemos cambiar la sociedad?

No último fascículo da revista Filosofía Hoy, o assunto principal sería a possível, mesmo que difícil, resposta filosófica à pergunta: 'Podemos ou nao, mudar a sociedade?'. Começa o ensaio sobre o valores sociais que se devem dar a democracia, os valores da ultrança, os valores que os gregos nas suas cidades davam a esse conceito. Depois, em outra ensaio relacionado, descreve as aspiraçoes usualmente pessimistas dos españóis no referente à política, imigraçao e integraçao. Há em Europa, e precisamente em España, um forte desânimo, depressao, ansiedade e certa bipolaridade entre o que a política prega e o que realmente faz, entre o que sao realmente os valores universais tao soados quando se falam nas ditaduras, mas que na praxis sao tao esquecidos e silenciados. Em certo sentido o governo español foi notadamente estatal, como os antigos governos soviéticos de cara ao interior (gastos sociais) e altamente capitalista e selvagem de cara ao exterior (bancos com altas excedentes em vários países nao eurorpeus). Várias garantias do famoso Welfare state, o bem estar social, foram pesadamente assumidas pelo estado e claramente o estado faliu. E o povo se acostumou a esse welfare state. Filosoficamente tudo nao passou de uma utopia pseudo-real, nao racional e pouco prudente. E a famosa soluçao proposta pela revista? Nada de nada, puro psicologismo barato...

miércoles, 6 de julio de 2011

Caixas e mais caixas

Vou me embora a Pasárgada, mas com muito livros. Mais de 1200 livros, mais de 800 cds, muitas histórias e muitos recordos. A mudança, quantas mais? Filho de militar tem essa característica, talvez no sangue, talvez na cultura, sempre estamos dispostos a pegar o trem de retorno. Há quase 11 anos deixei Santa Maria. Também caixas de livros e histórias naquela pequena casa escondida no centro da City, na Paul Harris, enfrente ao antigo Yazigi. Como bem disse Jean Carlo, numa tarde fria de Londres, a nossa grande mudança foi viver em Santa Maria, a grande revelaçao inicial ao mundo adulto. Barcelona foi um ato mais seguro, mais formado, mais preparado. Tantos livros em español, em catalao, tantos jornais lidos (mais de 3 mil), quantas revistas científicas, pseudo-cinetíficas. Quantas horas de estudo? Incontáveis. Amigos novos de países variados, perdidos em algum lugar nesse mundo cada vez mais pequeno. Hoje a casa está quase vazia, prateleiras mais vazias que a crise de Funaro mas durante 10 anos foram enchendo, enchendo, quase até transbordar...Agora outros mares, outras notícias e outros livros, nesse eterno mudar que estamos sempre submetidos...Graças a Deus...

martes, 5 de julio de 2011

O ESPINHOSO ASSUNTO DO ABORTO

Aristóteles sempre dizia que a retórica na política é praxis, vida prática e nao responde às leis do raciocínio teórico, é um assunto de discussao entre um grupo, entre a polis. Hoje na Rádio SER, de visao esquerdista, se reuníam dois pólos opostos sobre a lei do aborto, um claramente a favor da lei, justificando através da 'realidade histórica' do país, Catalunya e outro, fervor defensor da 'vida', usava o conceito de aborto como agressao à vida e à mulher. Dois argumentos, se bem que claros, nao justificadores do assunto que se destacava: o aborto. Poderíamos dizer que os dois argumentos sao non sequitur, o que significa que das premissas nao sai a conclusao. Nem as razoes históricas justificam açoes, nem sao necessárias nesse contexto, dado que por elas mesmas o aborto ainda deveria ser bastante discutido (Vale lembrar que España saiu da ditadura nao fazem 40 anos, aonda se proibía o divórcio), nem o conceito de vida está em jogo, dada a controvérsia real do que é vida (contexto biológico, cromossômico ou fisiológico). Se bem o asunto degringolou para o aborto entre menores de edade sem o consentimento familiar, algo mais escuro e nao consensuado por ambos partidos e muito menos pela sociedade ( um referendum seria necessário) o final debate foi igual ao início, sem consenso, o que significa que a lei de Zapateiro, apesar de revolucionária, nao é uninânime e está longe da mesma. A entrada do PP con Rajoy, possivelmente revolgará a mesma, fazendo de tanta discussao um sentido mais bipolar, que lógico prático...

As cidades e os seus loucos...

Um importante estudo publicado na Nature desta semana mostra o aumento de doenças psíquicas nos grandes centros, comparado às áreas rurais. De acordo com o mesmo, o cérebro das pessoas que vivem uma situaçao de estresse nas grandes urbes está sujeito a alteraçoes mais graves, levando ao risco de doenças importantes como esquizofrenia e depressao. Porem o estudo nao detalha quais sao as situaçoes de estresse, que certamente nao sao as mesmas entre cidade e campo. Também outra informaçao está destacada: que os estudos realizados em humanos serao cada dia mais, sujeitos à neurociência. Esse artigo marca um início dos estudos sociólogicos relacionados ao funcionamente cerebral em massa, algo interesante e sujeito a novos achados. Um futuro promissor espera essa nova rama de conhecimento...

Brasil cresce...

Hoje vivem mais españóis em Brasil que brasileiros em España. A situaçao de crescimento contínuo, ofertas de trabalho em todas as áreas e crise em Europa coloca o Brasil em ponta de mira de muitos países. Americanos e ingleses mandam técnicos, bolivianos mandam empregados, españóis e argentinos universitários. Há uma grande confluência total nessa vinda. O crescimento traz consequências imediatas e tardias. O Brasil foi o país da imigraçao no século passado, passando ao país da emigraçao na década passada e agora, outra vez, imigraçao. Muitas pessoas dao a marcha atrás e buscam o seu novo futuro. Há leis restritivas importantes, que sao necesárias em certa medida, mas o mercado de contrataçoes terá nova visao se mudam as mesmas em benefício do país. NA La Vanguardia de hoje, falam das leis de emigraçao difíceis e corporativas, algo que España, precisamente usava ao seu bel prazer antes da crise. A lei da Taliao prevalece. Quem usa leis restritivas, terá as mesmas em retorno. Mas sao grandes notícias...

lunes, 4 de julio de 2011

Dilma e as mulheres no poder...

Dilma pouco a pouco, vai colocando várias mulheres em assuntos do poder e equilibra de forma fina e delicada as diferenças de gênero gritantes que existem na política. Há poucos meses colocou duas ministras novas com grande experiência socio-política, e sempre quando pode coloca outras. Certamente quer acabar com as diferenças e aumentar a representatividade social, e acabar com o mito do homos politicus masculino. Lula certamente era mais discreto e se apoiava mais em poderes distintos, talvez necessários no momento. Mas Dilma mostra uma forma mais Merkel de ser, mais direta e mais racional. Em poucas décadas haverá muitas outras e o país será outra cara. Isso esperamos.

Itamar e a força democrática....

A morte de Itamar Franco representa um ponto importante na história do país: que todos os partidos se uniram para despedir-se do antigo político, algo que somente acontece em democracias plenas. Itamar era venerado no seu estado de adoçao, Minas. Foi um presidente por sorte, ou melhor, sucedeu aos atos que conduziram ao Impeachment de Collor de Mello. Através do seu Ministro, FHC, e com o plano Real, o Brasil começou a mudar, começou a ser um país respeitado e estável. Nao se pode dizer que tudo se deve a Itamar, mas foi determinante a mudança econômica no seu período. Curiosamente Minas Gerais, com o seu povo tao hospitaleiro e educado, pode se orgulhar de ter realizado mudanças importantes na história do nosso país e mesmo que diferentes, Tiradentes e Itamar representam uma história que teremos orgulho de contar aos nossos filhos...

Venezuela e o chavismo

A rápida e inaudita situaçao de Chávez colocou certamente em jogo a sucessao no seu país. Mesmo que aparecesse em vídeos quase caseiros com um abrigo militante (fato curioso, similar à Fidel) mostrándo-se forte e capaz, as dúvidas sobre a sua situaçao física coloca em risco o seu poder perpétuo. Chávez sabe jogar as cartas e com um poder autocrático permamente, mantêm um conjunto de militantes ao seu bel prazer. Certamente a doença debilita e Chávez sabe que o jogo de poderes acaba de começar. Se foi a tratar em Cuba, um simbolismo claro de amizade ao seu 'jefe' ideológico no continente, já que todo mundo sabe que a medicina cubana nao é mais o que era no período soviético. O único problema é que nao tem continuísta certo, uma vez que o culto à sua única imagem acabou com a democracia real no seu país. Mas também é uma chance única para que a oposiçao se úna e se dê valor. Esperemos...

domingo, 3 de julio de 2011

OBSESSO PELA NORMA-LIDADE

Uma das características curiosas que percebí em Europa é a eterna obsessao pela norma e normalidade. Desde o momento que cheguei sabia que uma palavra trocada, um frase 'reconstruída' no meu mau falado español inicial nao ía ser entendida ou como mínimo 'traduzida'... Nao somente essa norma teria que funcionar na lingua, nas outras áreas também. Como se portar, ou o que dizer eram parte de uma normalidade exigida. Na Catalunha sao assim, na Andalucía sao assado. Os latinos sao assim, os nórdicos sao assado. Desde o inicio notei uma obsessao pelo o que 'somos' ou o que temos que 'ser' para que o quadro nao saia feio e que os medos nao aumentem. Existem em todas as sociedades, mas sem dúvida, a visao européia do classificar, de colocar marca prevalece respeito aos demais países. Mas curiosamente predicam o ser livre, de opiniao própria, a parte dos outros. Chegou ao extremo que uma vez ouvi um falar que uma característica ocidental era pensar por si mesmo, e os outros que fazem? Ligam o automático? Quando somos pequenos, queremos na maioria das vezes entrar no grupo, nao sermos diferentes. Quando crecemos queremos ser nós mesmos, diferentes. Mas o mais contraditório ao ser humano é que pecamos em generalizaçoes desnecessárias, inúteis, que somente aumentam a nossa própria ignorância coletiva.

sábado, 2 de julio de 2011

A realidade dos grandes...

O vestibular é uma barreira, talvez a primeira que nos enfrenta o passo de adolescentes a adultos. Nao é o único, uma vez que muitas pessoas chegam aos 50 sendo ainda imaduros, mas é uma prova de fogo. Também outras provas surgem, como ser um universitário dedicado e um professional digno, talvez mais difíceis que esse primeiro ritual de passo. Hoje no jornal La Vanguardia, 4 dos melhores vestibulandos no sistema unificado catalao de 'selectividad' davam respostas eficazes ao processo. O número 1, um guri que cursará medicina e que ganhou vários prêmios na época estudantil, mostrava-se sereno, seguro e humilde. Outro em Lérida, mostrava-se responsável e direto. A menina séria e previsora. E o último tomava a liçao como uma obrigaçao de todos. Nada mais. Conceitos fáceis de entender, mas difíceis de seguir, avis rara no mundo atual: respeito, humildade, seriedade, compromisso e serenidade. Por outro lado, essenciais para ser um adulto com futuro.

O valor das palavras...

O caso Strauss Kahn foi prô saco. Depois de desenmascarar o caso através da falta de credbilidade de presunta vítima, algo tao antigo, antes mesmo da palavra escrita, segue sendo importante: a palavra. Nas pequenas cidades ainda hoje é fácil ver quem tem palavra, e quem a palavra vale mais que qualquer coisa. Quando vamos a uma loja em Santiago, por exemplo, é bem possível que o dono nos deixe levar sem pagar, dizendo: Já passará o teu pai. Às vezes achava constrangedor, mas ao final me orgulhava do 'nome' e do 'poder da honestidade'. Muitos anos fora me fizeram ver que esse ato e a sua consequência seguem sendo importantes se queremos ser creíveis. As leis, algo superior e mais eterno que os político, felizmente se basam nessa premissa. Tendo ou nao razao, a utopia do mundo civilizado que sao as leis, ainda sao o nosso mais apreciado tesouro.

viernes, 1 de julio de 2011

Professionais liberais...

Outro dia fui a ver um advogado.Nao se preocupem, nao foi nada mau por minha parte. Isso talvez seja o primeiro que nos lembra os advogados: que tu fizeste? Tenho que dizer que foi a primeira vez em frente nesses buffets tao grandiosos e tao gigantescos... É curiosoa essa parte da pompa,porque ao mesmo tempo o advogado é um ser predisposto a tudo. 10 euros, vale, 20 também, tudo pela 'lei'. O médico é a antítese respeito a litígios, demandas, ou seja, qualquer coisa que inspire a palavra processo nos apavora. Por outro lado, o advogado adora, brilha os seus olhos. Mas os dois têm algo em comúm, a parte de ter estudado na mesma universidade: somos autoritas no nosso. Pode vir um biólogo e dizer tudo o que estudou e o que sabe, mas nunca se meterá a tratar-se se a doença é grave. O mesmo com o direito, ninguém se mete a entender a lei quando a agua toca o pompom. Também entramos no grupo dos professionais liberais, o que significa que a nossa fama e respeito é algo direto do nosso trabalho, do nosso mérito...Podes trabalhar aonde queiras, mas tu é o que vale ou nao...Também somos predispostos ao egocentrismo, algo típico dos liberais, que nunca dependem dos demais para serem o que sao, algo chato, mas único. Sim, geramos inveja, esse é metido, esse é arrogante, esse crê que tem o rei na barriga...Sim um coletivo algo insuportável, mas necessário ao final das contas...