miércoles, 27 de julio de 2011

A volta: choques e aprendizados...

Com os brasileiros nao há generalizaçao possível, provavelmente porque somos misturados com etnias tao díspares que nao podemos criar um quadro geral, um perfil único. Essa característica é quase impossível de explicar aos europeus ou aos americanos. Os primeiros, pela incessante vontade diária de classificar, de sistematizar em grupos por estratificaçao de cor, religiao, ou geografia. Escutei muitas vezes comentários sobre a forma de ser de outros povos, como se uma pessoa nascesse com um chip mental pré-fabricado, moldado às exigências dos próprios europeus. E quanto aos americanos, simplesmente nao conhecem culturas latinas que nao estejam no marco de 'salsa' ou 'samba', clichês típicos de Miami ou da California. Também os brasileiros vivem de tópicos, pensam que a medicina européia é fantástica, que a educaçao ídem ou que os europeus vivem com dinheiro sobrando, ricos na falácia do colonizador-colonizado. tampouco adianta explicar que as diferenças nao sao gritantes, que os próprios europeus estao vivendo uma situaçao de crise enorme e que a saúde, salários e segurança pública estao comprometidos. Em suma,o povo globalmente vive de tópicos, e somente a experiência real e crítica pode resolver tal dilema.

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