lunes, 12 de marzo de 2012

A batalha das ruas...

Existe uma verdadeira batalha a favor do uso de bicicletas em São Paulo. A idéia é descongestionar a cidade e consequentemente melhorar a vida das pessoas, tanto fisicamente, através do exercício físico contínuo como o seu estado anímico, através da maior percepção espacial da cidade. Infelizmente ainda hoje nessa luta, ganham os motoristas apressados, as pessoas de pouco educação cidadã, mas um futuro promissor nos espera. Muitas pessoas querem viver melhor na cidade. Querem que a sua São Paulo seja tão bela e tão civilizada como as grandes metrópolis mundiais e querem que o ar que respiramos seja ar, não uma massa acizentada de poluição e sujeira. Não há volta atrás. Os direitos dos ciclistas pouco a pouco nos farão a todos, melhores seres humanos e melhores pessoas...Tempo ao tempo...

jueves, 8 de marzo de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER...


Hoje realmente é o dia mais importante para o gênero feminino: o dia contra a discriminação das pessoas por diferenças de gênero, ou seja, o dia da igualdade tão lutada pela mulher..Já é indiscutível ver que as mulheres representam com tanta ou melhor qualidade ou justiça os quadros antes somente governados por homens. Médicas, engenheiras, advogadas, juízas, presidentas, ou chefas de governo. E por isso devemos, nós homens, lutar por essas pessoas, que antes de tudo são as nossas mães, mulheres, amigas, colegas, por todas que merecem o nosso respeito e nosso carinho...A todas, elas anônimas ou não , que desejo muitas felicidades e mais vitórias, por mérito e valor...

TRAFFIC CHARGE...QUANDO

Não há dúvida que o pedágio urbano será uma realidade necessária nas grandes cidades brasileiras. Em conversas com antigos ou novos amigos, todos, sem exceção,comentam do tráfico exagerado atual. Florianópolis tem mais de horas de tráfico diário, São Paulo, kilômetros de paradas diárias, Porto Alegre, todas as tardes, etc etc...Não há escapatória melhor que um controle de entrada nas grandes cidades, para que exista realmente a possibilidade de viver com qualidade de vida, nas mesmas. Trairá problemas sem dúvida, mas também forçará a nosso sociedade a abandonar o carro como única via de locomoção realmente efetiva nos grandes pólos....

miércoles, 7 de marzo de 2012

Teoria das janelas quebradas...

Faleceu o criador da famosa teoria praticada pelo então prefeito de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, tolerância zero. Infelizmente não foi seguida à risca por todos os governos e não teve os resultados esperados em outras grandes capitais, mas a idéia criou vários seguidores. A punição de delitos menores foi para James Q Wilson uma premissa necessária para que o povo visse claramente que está protegida. E em New York funcionou...Hoje porém, sabemos que nem tudo são rosas, que muitas vezes aumentar a rigidez dos policiais não significam melhor proteção, sim ao contrário, e que depende do povo no qual a lei pode não ter resultados reais. De qualquer forma a idéia de cumprir com os deveres propostos, de perceber que estamos protegidos, mesmo sendo uma quimera, servem para manter a nossa paz social...

Educação e um longo caminho à frente...

68% dos alunos de sexto ano não tiraram o mínimo exigido para alfabetização plena de acordo com a ONG Todos pela educação, o que significa que não possuem conceitos claros de leitura, escrita e o mais grave não entendem conceitos básicos de interpretação leitora, o que significa que são analfabetos funcionais. Também de acordo com a diretora do IME, referência obrigatória na educação matemática do país, somente 11% das crianças e adolescentes chegam a atingir os mesmos níveis na área de exatas, matemática ou física...o que significa que 89% das nossas crianças e futuros cidadãos não aprenderam a pensar logicamente. O futuro que se depara desses resultados e horripilante e perigoso. Estamos formando pessoas que não saberão ler nem contar, que não saberão interpretar textos nem contabilizar uma dívida, ou seja, uma bolha preocupante...

martes, 6 de marzo de 2012

BRIGA DE GATA

A chegada de Dilma Rousseff ao país alemão não deixa de ser interesante no contexto atual mundial, duas grandes representantes mundiais da economia global. Se pensamos nas grandes potências, as 10 maiores, esses dois países representam o woman power, junto com Madeleine Albright, Margaret Thatcher, Lagarde ou a antiga Evita Perón, símbolo rampante do poder feminino na América Latina. Apesar das pequenas farpas mútuas, coisas de chicas, ambas são hoje autoridades de respeito mundial e poder, algo que os homens já perderam há muito tempo....

VOLTEI A ESCREVER...

Depois de 5 meses no cazulo, volto para escrever no meu pequeno blog, referências novas, e como dizia o novo programa Gazetta e Planeta, piadas novas... Contudo tenho dito que não busco a polidez na escrita {não sou escritor nem quero sê-lo} como tampouco a brilhantez {deixo isso para os que crêem ser possível sê-lo}. Sempre escrevi como uma válvula de escape, como um aprendizado constante e sem maiores pretensões intelectuais...Assim que bola pá frente...

SÍNDROME DO REGRESSO...

Uma das primeiras síndromes que conhecí logo ao chegar em Barcelona foi a recém chamada Síndrome de Ulisses, caracterizada por stress crônico, surtos psicóticos e depressao devido ao pâthos que contagia aos imigrantes ao chegarem a um novo país. Como todos que assim vivem, senti aquele medo de nao chegar lá aonde queria chegar, a nao ser valorizado como poderi merecer ou a ser discriminado pela minha origem ou procedência. Nao cheguei a ter essa síndrome em totalidade, síndrome esta curiosamente descrita por um espanhol da Universidad de Barcelona, o psiquiatra Joseba Achótegui. Por outro lado, depois de alguns bons meses de retorno, leio na Folha de Sao Paulo a Síndrome do Regresso, descrita por um psiquiatra brasileiro Décio Nakagawa como um Jet-lag espiritual, ou seja, uma dificuldade para se adaptar ao regresso, uma nova tentativa árdua de adaptaçao. Imagino que para um nipo-brasileiro que voltava ao Brasil, devia ser assustador, o que gerou até mesmo essa nova pâthos, mesmo porque a sua cultura dentro do próprio país de acolhida já é diferente, mas nao deixa de ser difícil para todos. Curiosamente foi ao mes de chegada que senti o pico de stress de abandonar uma cultura que já considerava minha e aceitar outra que tinha sido minha no passado mas a qual nao me identificava mais. Hoje,graças a bons amigos, a minha esposa e aos meus pais o regresso, creio já foi superado. Mas não digo que Nakagawa não tinha razão quando dizia que a adaptação pode durar até dois anos, como média....e que sempre seremos estranjeiros...