martes, 5 de julio de 2011

O ESPINHOSO ASSUNTO DO ABORTO

Aristóteles sempre dizia que a retórica na política é praxis, vida prática e nao responde às leis do raciocínio teórico, é um assunto de discussao entre um grupo, entre a polis. Hoje na Rádio SER, de visao esquerdista, se reuníam dois pólos opostos sobre a lei do aborto, um claramente a favor da lei, justificando através da 'realidade histórica' do país, Catalunya e outro, fervor defensor da 'vida', usava o conceito de aborto como agressao à vida e à mulher. Dois argumentos, se bem que claros, nao justificadores do assunto que se destacava: o aborto. Poderíamos dizer que os dois argumentos sao non sequitur, o que significa que das premissas nao sai a conclusao. Nem as razoes históricas justificam açoes, nem sao necessárias nesse contexto, dado que por elas mesmas o aborto ainda deveria ser bastante discutido (Vale lembrar que España saiu da ditadura nao fazem 40 anos, aonda se proibía o divórcio), nem o conceito de vida está em jogo, dada a controvérsia real do que é vida (contexto biológico, cromossômico ou fisiológico). Se bem o asunto degringolou para o aborto entre menores de edade sem o consentimento familiar, algo mais escuro e nao consensuado por ambos partidos e muito menos pela sociedade ( um referendum seria necessário) o final debate foi igual ao início, sem consenso, o que significa que a lei de Zapateiro, apesar de revolucionária, nao é uninânime e está longe da mesma. A entrada do PP con Rajoy, possivelmente revolgará a mesma, fazendo de tanta discussao um sentido mais bipolar, que lógico prático...

1 comentario:

NEUSAXNEUSA dijo...

E NÓS AQUI COM OS ARMÁRIOS PARA GUARDAR ESSA BAGAGEM TODA , O CORAÇÃO DANDO PULOS DE ALEGRIA E TORCENDO PELA FELICIDADE DE VOCES ..HASTA LUEGO [EHEHEH.]..BESOS