Temos por natureza duas forças que nos rigem quando erramos, ou assumimos nosso erro, ou culpamos o santo, o sol, os subprimes, a criaçao dos pais, a frase maldita de um amigo, ou à bebida (essa usei várias vezes de brincadeira claro está)... No hospital é 'normal' escutar de amigos a desculpa esfarrapada, 'estaba cansado', ' tu tb faria o mesmo', o ' paciente nao me disse isso'... Nunca nos culpabilizamos, sempre é o metrô que estava estragado, sempre era o tráfico ( como se existisse sem nós), sempre o branco nas provas nao foi pouco estudo... Sempre tive raiva das desculpas, principalmente a impontualidade... Odeio aos impuntuais, aos preguiçosos, aos expertos... odeio aquele que chega tarde e culpa o depsertador, ou aquele que nao estuda e culpa a 'falta de tempo'... Pelé, quando foi setenciado ministro dos esportes disse, 'quem está ocupado é que de verdade tem tempo', nada mais real e mais verdadeiro... Hoje em entrevista a La Vanguardia, o guru Fred Kofman, argentino naturalizado norte-americano explica que estamos em ou guiar a nossa vida e culpar a nós mesmos dos erros ou culpas aos outros ou outrem e sermos vítimas da própria vida... ou seja, se chegas tarde a um compromisso, ou nao entregas algo que faz semanas que foi pedido, nao me venha com balelas, diga-se prá si mesmo, sou vítima da minha própria existência, sou um coitado...
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