lunes, 24 de noviembre de 2008
A anti-necessidade
Quando era pequeno, sempre quando queriamos algo novo, um jogo, um brinquedo, meu pai dizia : isso nao é necessário e até hoje quando temos algo que ainda nao nos agrada totalmente ele diz: tá bom assim, como dizendo, nao precisa se complicar, tá bom mesmo... Há alguns dias estou lendo Mangabeira Unger, o líder intelectual do Lula, ministro extraordinário de assuntos estratégicos (que nomenzao importante diria)... e na verdade, entre as dificulades de ler em inglès um livro sobre política, é de verdade um livrao interessante... Unger planteia a nao-necessidade de seguir as vias escolhidas pelos outros... Decompoe o sistema capitalista em um jogo trick or track, aonde sempre os que estao fora do sistema de ganhos perdem, nunca os ricos... Decompoe o sistema de direito internacional como algo já predeterminado que busca só o lucro de instituiçoes priveligiadas dentro do mercado de exportaçao e importaçao... Decompoe o sistema de pensamento social pró-acidental em voga, que assume que o pensamento deve basar-se em premissas fixas, previamenten estabelecidas, e diz que devemos colocar a imaginaçao ao lado dos conceitos de poder, de execuçao, ou seja, que tudo pode ser conseguido, que nao há limites, nem estéticos, nem éticos, nem filosóficos... é um livro fascinante, típico de um sonhador com relampejos claros de genialidade.. mas acessível imagino a poucas pessoas que queiram enternder-lo...
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