O mundo se explica em poucas palavras ou melhor em letras... Assim define Francina Alsina, catalana, que estuda os traços da escrita e o seu potencial em perceber traçso do nosso modo de pensar, nossos instintos, nossa aptidao sexual... Sim, parece brincadeira, mas é verdade... Estudou muitos grafismos e seleciona de modo automático a forma de um ser pela letra...Hoje está em guerra esse condicionamento de buscar resultados em coisas até faz pouco tempo consideradas superficiais... A roupa, a barba malfeita, a cara feliz, o determinismo, a frase certeira, tudo pode nos qualificar ou desqualificar no meio em que nos movemos... Todos nos querem explicar, os antropólogos através dos estudos em seres que vivem em hábitats recondidos, os sociólogos em sociedade urbana, os condutivistas de acordo com nossa conduta e o seu reflexo ou opiniao dos demais, os médicos por tics, ansiedades e reaçoes diante da vida ou morte... os padres pela nossa nao confessao e os modistas pela nossa falta de atençao à mesma.... Ao mesmo tempo todos queremos ser únicos, em nossas opiniooes, em conceitos, em nossas vivências...ou seja, queremos enquadrar pessoas em grupos mas nós mesmos nao podemos ser classificados em grupos, como ouvi muito dizer, 'eu sou único', como se tirado de um livro de Paulo Coelho... Nem agua nem vinho, nem podemos ser amebas de laboratório nem seres tao únicos como creemos..O mundo seguirá rodando aparte de nossos avatares e nao podemos fazer nada para parar-lo, mesmo que queramos....
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