domingo, 19 de junio de 2011

NAO SOMOS MÁQUINAS...

É curioso, mas nao somos ainda máquinas. Outro dia vendo Rafa Nadal, campeao manacorí-malhorquim de vários campeonatos mundiais de tenis, observei o esgotado que estava o pobre guri. Mas nem pensar em férias, na outra semana provavelmente estaria entrenando drasticamente para manter-se número 1 mundial do tenis. O mesmo passa com o que Javier Cercas chamava os 'privilegiados', pessoas com alto reconhecimento que devem estar a 'por todas', sem parar nem prá tomar um refresco. Às pessoas normais também acontece. Faz dias que o meus amigos da España me perguntam insistemente aonde vou morar e mais precisamente aonde vou trabalhar. Despois de 10 anos sem grandes descansos reais, linguas, especialidade, master e doutorado, que acabou faz 10 meses, já recomeçam as perguntas do que farei, que me 'especializarei', quanto ganharei, etc, etc...Nao há respiro. Se comparamos às sociedades antigas, como os gregos, nos parecemos cada vez mais à rigidez espartana de luta constante e preparaçao inalcansável que a essa morosidade tao divina, o Aion grego, viver eternamento o momento em que nos toca viver, o agora. Pois respondo na net, agora mesmo estou coçando a barriga, de maravilha...

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