domingo, 12 de junio de 2011

DEFENSORA DEL LECTOR: EL PAÍS

Voltaire defendia a imparcialidade como a forma mais ideal e sublime do ser humano. Mário Quintana, por outro lado no livro 'A preguiça como método de trabalho', considerava o ideial de imparcialidade absurdo e inútil, pela simples razao que nao faz parte da inteligência humana, sendo uma atitude desonesta. Claro está que na vida, existem opinioes, mas outra coisa sao as notícias. O jornalismo sério, raro como cachorro verde, deve sempre ser o mais imparcial possível, dentro do marco de seriedade e claridade. Mas nao é o que vemos.O caso hoje citado pela 'defensora del lector' no jornal 'El país' mostra o caso. Um escritor famoso plagiou outro menor e perdeu no tribunal superior. A notícia bastante usual nao saiu nesse jornal comentando a decisao judicial, mas sim defendendo indiretamente o autor famoso que perdeu. A razao: o prestígio e poder desse senhor era maior. A defensora como teria que ser, defendeu a opiniao do escritor realmente vítima do assunto, um escritor sem fama, mas com integridade, perante à lei. Algo é algo....

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