lunes, 27 de junio de 2011

Mitos educativos...

Nao esqueço o dia em que conhecí Jose. Fazíamos juntos o nivel 2 de alemao na escola oficial de idiomas. Era um menino de 1,50m de altura e uns 45 kilos. Simpático e alegre, divertía toda a turma. Mas nao conseguia seguir muito as aulas. Se pode dizer que aprovava com o beneplácito da profe. E o mais enigmático era que era formado em direito e ao mesmo tempo trabalhava de office-boy, de entregador para o governo urbano de Barcelona. Foi talvez a primeira idiossincrasia que encontrei entre um curso universitário e a baixa situaçao laboral posterior. Hoje um ensaio de escritor português no jornal La Vanguardia, Gabriel Magalhaes, o mesmo comentava, acertadamente, que o problema econômico-social se deve em parte à facilidade que um español ou português tem em se formar e que o nivel formativo é muito baixo. Recomendava um novo código deontológico, de relaçao aluno-professor. Sem dúvida um aluno que vai estudar na universidade deve estar preparado cognitivamente ao curso que desaja impartir e em isso nao há desacordo. Mas talvez o mais importante é que um estudante universitário deve provar que estará em condiçoes de exercer o seu curso, através das variadas exigências requeridas no mesmo. Nao pode ser que um aluno chegue à universidade com notas de corte realmente por debaixo do 50% de aprendizado colegial e que depois seja um doutor. A contradiçao é evidente. Mais exigência formativa é um imperativo real e necessário senao queremos ignorantes com título e desempregados...

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