Que fim trágico... o pior que podemos imaginar, algo pior que kafkiano, pior que Der Schloss, castelo, ou Der America, ou der Procez, quando jose k é morto sem nenhuma lógica... Heitor Cony mata ao seu Toni, depois de mostras horripilantes entre a traiçao com a madrasta, a angustia de um desacreditado, o fim do seu único quadro, a normalidade de uma vida enfrascada, corrupta, desilusionada, Tonipor fim aceita a simplicidade, a normalidade. Aceita o cargo imposto, a vida normal... sim; depois da trágica julinha, do pai leproso, do amor destrutivo que representou Selma, a madrasta, TUDO cheira à merda, a porcaria, a maus encontros, a maus tragos... esse livro é precisamente isso, a destruiçao das vaidades pela mediocridade própria e social.. o medo a ser louco, o remédio intemporal da igualdade. Saí do livro com esse gosto amargo na boca, como algo incompleto, saí com essa tristeza de Toni, esse desespero por buscar ser e se redimir... buscar ilusionar e fracassar... fico com a frase 'é ela'... essa frase diante de tantos aeroportos da nossa vida de tantas perdas por uma palavra nao dita...ótimo livro
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