No ensaio realizado por Cathy Horyn na NYC há uma crítica ao sistema racial de seleçao de modelos e isso me faz lembrar dos comentários que recebi de um catalao em relaçao ao racismo existente no Brasil, racismo sambalizado... Nesse artigo a autora comenta que as modelos negras ou mulatas nao estao representadas em igual quantidade que o número das mesmas no smart set e que em conclusao se deve ao mercado capitalista, ou seja, a negra nao dá Ibope... A parte disso os grandes poderosos, os chefes de contrataçao nao querem negras na passarela. Sem dúvida isso é mercantilista, mas misturado com um racismo escondido. Por outra parte me impressionei quando fui a NYC, que a populaçao negra chegava aos 70 % da city e que nas séries realizadas lá quase nao há black skin... Ou seja, negro nao vende. Aqui em catalunha, um amigo catalao me disse que quando estava na Bahia, as 'negras' nao se consideravam negras, mas sim pretinhas, índias ou mulatas, e que se ofendiam de ser chamadas assim. Isso pode ser verdade, mas o meu amigo daqui tampouco observa que os negros daqui (ou seja mulatos, com pele escura e cabelos ondulados ou até crespos) nao se consideram negros, mas sim ciganos, como se isso fosse cor de pele. Em conclusao, estando aqui ou lá, há corcismo (porque racismo parte do princípio de raças puras, o que já nao existe) e que cada vez mais diferenciar as pessoas pela cor é demodé...
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