sábado, 3 de enero de 2009
Rosa púrpura do Cairo
Tom Baxter, o arqueólogo fictício, se apaixona por uma simples e mundana moça que vê durante 6 vezes consecutivas o mesmo filme...Gera todo um conflito surrealista, que faz com que o ator principal venha a New Jersey a resolver o problema... Mas inusitadamente se apaixona de Cecília, a garçonete infeliz. Depois de tantas loucuras típicas de Woody Allen, Cecília diz estar apaixonada de Tom,mas o outro, o real ator diz: ele é perfeito, mas eu su real... Essa típica frase gera uma contradiçao essencial: Que é a realidade? o que se sente ou o que se vê...Kant já dizia que nao existe realidade in situ, que tudo é o que percibimos, sensorial e que a realidade é uma quimera, uma impossibilidade humana... Há muitos filmes que nos transmitem uma 'realidade', basada em fatos reais, mas deve-se saber que cada ato real foi considerado assim por uma pessoa, por um escritor, um roteirista, que se basou em um livro ou em fatos publicados ou relatos e que o transformou...Basando nesse princípio, tudo que vemos, ouvimos ou sentimos é pessoal, interno e por esse princípio deve ser analisado detalhadamente... Em español, existe uma palavra interessante para esse ato, visionar,'ver com espírito crítico'... WA ensina contudo que a realidade é menos interessante que a fantasia, e aí radica sua genialidade....
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