viernes, 2 de enero de 2009
Coloured people
Ontem fui a ver Ignácio, irmao de uma grande amiga dominicana que estava de passeio por Barcelona. Um guri jovem, 21 anos, estudante de mestrado pela Escola de Economia de Toulousse. Simpático como toda a família, tinha aquela característica que tanto os caracteriza, 'falar muito' e de tudo com alegria e simpatia. Quem conheceu Zay, minha amiga de San Domingo, sabe que era falar mais de 60 palavras/ minuto ( média feminina). Conversamos sobre tudo até sobre o assunto curioso dominicano, a cor de pele. É tao curioso, que a carteira de identidade é das poucas que distingue cores como nenhum país ( branco, branquiño, clariño, rubio, ario, moreno claro, moreno oscuro, moreno indio, indio, moreno de pelo bueno, moreno de pelo malo, etc). A cor negra ou preto é considerado um insulto, sendo as tonolidades inimagináveis dentro de um prisma de cores uma mea culpa desclassificatória... Me explicou que todas essas tonalidades serviam para separar-se dos haitianos, porque esses sim eram 'negros' e ser como eles era uma ofensa... Foi tanta a discriminaçao que na época de Franco, Trujillo aceitou a todos os brancos fugitivos que quisessem viver em San Domingo para 'branquear' a raça... Inusitadamente o governo brasileiro fez o mesmo no sul do Brasil, abrindo as portas a milhoes de europeus que quisessem criar América e que tb buscavam branquear a raça...Al final da conversaçao sai com aquela impressao boa, de um guri que entende o mundo de uma forma nova, diferente de todos esses padroes que marcaram os filmes sobre coloured que encheram o meu inconsciente durante anos... Hoje a nova raça lalina já goza dos seus próprios conceitos de raça e já vê os conceitos dos seus pais como algo obsoleto e nao adaptável...Benditos tempos modernos.....
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