jueves, 26 de mayo de 2011

A POLÍTICA DOS HÁBEIS...

Temos très vidas no que respeita ao nosso direito existencial,uma privada, uma pública e uma política. Curiosamente o Brasil separa a modo de carteiras essas três vias. Já Paulo Francis dizia que os brasileiros tinham um sistema de leis francesas e uma execuçao das mesmas portuguesa, mas claro, os anos de Francis já nao sao os mesmos. Os brasileiros decidamente nao sao portugueses, para bem ou para mau. A carteira de identidade é quase a nossa vida privada; poucos dados sao dados (local de nascimento, idade, estado civil e nao muito mais). O CPMF por outro lado representa nosso lado público, respeita os nossos direitos de 'estar limpo', de ter credenciais para podermos ser clientes ou empresários em todo o país. Por outro lado, a carteira mais surrada e talvez a mais importante é a carteira eleitoral. Nessa temos o poder do voto, nesse caso obrigatório, para exercer a política cidadana. É um papel pequeno, quase sempre nao plastificado mas que resume a democracia. Todo aquele que tem a carteirinha verde possuem precisamente o mesmo poder de voto. Antes nao era assim, e sabemos dos votos comprados, dos votos de gado, votos marcados. Hoje com uma democracia instalada e plena, o voto é um importante grao de areia social e uma força modélica de um país. Demos um exemplo: o caso Palocci. Mesmo que queramos apartarmos da responsabilidade com frases tais como: 'eu nao votei nesse' infelizmente a democraciatraz consequências ruins que devem ser atendidas de frente. Nao adiante como se diz tapar o sol com a peneira. A responsabilidade do voto nos dá um princípio quase divino: que devemos apoiar os vencedores, mesmo que esses em nossa humilde opiniao, nao mereçam. Responsabilidade política é entender em suma, que nao podemos exercer a cidadania política somente nas eleiçoes, mas sim que é um árduo e contínuo caminho de participaçao ativa...

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