jueves, 23 de octubre de 2008

Paulo Coelho portuguès

Os livros de auto-ajuda sao considerados a anti-leitura. Sempre algum intelectual de turno destrói a sua utilidade e interpreta os seus leitores como superficiais e poucos dados à haute culture... No mes passado, a revista Discutindo a lingua portuguesa, usando de análises racionais imperava a inutilidade filosófica dessa leitura de entertainment, como um livro de tolos...Citava escritores conhecidos como Lair Ribeiro e outros saxoes... Eu mesmo nunca fui um leitor renomado desses livros; nao por isso acho que sao inúteis ou sem sentido... o que sim creio que fica sem sentido é analisar intelectualmente uma obra que de nenhuma forma é científica..É como se quiséssemos ler a Bíblia cientificamente ou o Talmud...ambos livros estao cheios de parábolas, recurso esse usado de diversas formas pelos Paulos Coelhos da vida... Poucos sabem, entretanto que os livros de auto-ajuda sao mais velhos que la rueda, em 2500 antes de cristo, já existia uma obra Trabalhos e dias, escrita por Hesíodo, filósofo romano que impregna até hoje muitas citaçoes de auto-ajuda em livros, revistas ou teses doutorais... Zizec, intelectual esloveno, já falava da imaginária linha entre o que é 'prá ou de' intelectuais e talvez por isso é tachado de superficical pela banda filosófica clássica, aquela mesma que escreve de uma forma incopreensível... O que talvez mais irrite os gramáticos, filólogos ou ensaístas é o poder económico desse mercado, nao a qualidade dos mesmos... ou talvez só lhes falta assunto.. qui lo sà...?

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