domingo, 3 de abril de 2011

OS PAPÉIS SOBRE A AMNISTIA BRASILEIRA

Nao houve na história guerra mais paricida que a guerra civil española. Muitas pessoas se delatavam e entre irmaos houve entregas brutais entre os que eram partidários e os que nao eram. Até hoje é um assunto pendente e cruel, e nao falta mais falar sobre o caso Garzón, que foi 'linchado' politicamente por intentar colocar os pingos sobre as ies. Outro dia lendo os jornais brasileiros, vi que uma manisfestaçao a nivel nacional dos estudantes de história intenta que se desvele os papéis da ditadura. Ao estudante universitário, o papel de revolucionário é crucial. Sao jóvens e provavelmente somente sao escutados se se rebelam. Mas o assunto da amnistia nao é jogo de crianças. Todos os conflitos que envolvem o termo amnistia devem ser bem cuidados. Que digam os judeus pos holocausto que tiveram que conviver com os sequazes que os delataram, com os españóis que sobreviveram à perseguiçao ou ao conflito apartheid da África do Sul. A aministia nao é o melhor método sempre, mas evitou em quase todos os conflitos o extremismo e o caos. Voltar a tocar as feridas é um ato humano e perverso ao mesmo tempo. Humano porque existem maes, agora vovòs que viram os seus filhos desaparecerem sem lembretes, sem chamadas, sem despedidas emotivas. Mas também perverso, porque a abertura nunca é imparcial. Muitos apareceram nas televisoes clamando guerras inexistentes e prisoes sem julgamento coerente. E as consequências de divisao social devem ser pensadas profundamente num país cheio de incongruências e desatinos mediáticos. Nao é decidamente 'juguete' de crianças...

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