jueves, 31 de marzo de 2011

O malandro que algum dia escorrega na malandragem

Na minha época de universitário havia de todo. Havia o estudante esforçado, que sem pensar de quem vem antes, ovo ou galinha, já no primeiro dia de aula faziam resumos e se preparavam para serem professionais médicos. Em geral, se mantinham constantes, se formavam bem, sendo ao final preparados e seguros. Havia outros, diria eu sonhadores parciais, que mesmo vendo que a universidade estava cheia de contradiçoes, buscavam formas de gostar do que se faz e buscavam alternativas para que a faculdade tivesse uma real utilidade na vida deles. Esses mesmos estudantes, viviam e vivem querendo que as formaçoes sejam mais que um simples título e acabavam a formaçao seguros de si mesmos por saberem o que queriam buscar. Por outro lado, havia um terceiro grupo, que estudou muito para entrar, como todos que entravam em medicina em santa maria, mas que se decepcionavam com a universidade. A faculdade para eles era um martírio, como também para os que lhes escutavam se queixar o tempo todo dos seus sofrimentos. Esses mesmos culpavam o mundo da sua mediocridade, que o hospital nao tem isso, que o professor tal nao é bom, que a faculdade nao os estimulam, etc... Esses mesmos professionais sao talvez o que chamaria os dialécticos do fracasso, culpam a mediocridade própria pelos falhos alheios com a ingênua intençao de justificarem tudo culpando a outrem. Como dizia um amigo ' o problema do malandro é que algum dia escorrega na malandrage', o que significa que o vivo algum dia mostra a cara e deixa ver o pouco carácter que tem diante da vida...

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