jueves, 24 de marzo de 2011

O bio nao explica tudo, tampouco os testes psicológicos

Faz poucos anos o corpo humano era considerado perfeito, sem defeitos. Hoje a tecnologia que serviria para encontrar problemas solucionáveis sirve praticamente para considerarmos todos, sem exceçao, doentes em algo. Com essa busca incessante pela imortalidade, nao se perdoa nada que nao esteja dentro da média. Parodiando os problemas mentais, Wagner que era provavelmente bipolar, estaria totalmente dopado, pelas provas de excesos e diminuiçoes de neurotransmissores. Ninguém é mais saudável. Se tens um pouco de peso acima da média, nutricionista. Se morreu um ente querido, nao importa o tempo, psiquiatra ou psicólogo. Se o seu filho/a tem problemas na escola, nada disso: otorrino para descartar surdez, psicólogo para detectar problemas de conducta ou pediatra para 'vete saber por qué'?... Os neurocientistas sao os novos gurus, e outros que nem formaçao médica possuem (ou seja a maioria) auguram defeiciências de dopamina nas conductas sociopáticas ou na falta de ànimo. Se nao tens vontade de trabalhar, nao te preocupes, há uma doença: fatiga crônica. Cai de maravilha para os vadios, como disse uma companheira de trabalho. É só mostrar um estudo de deficência de neurotransmissor (chamá-lo vagabundino ou cara-durina) e plimplam temos uma doenças. Adolescentes! Nao se preocupem para vocès sorbe doenças: transtornos compulsivos, condutas violentas, tudo pode ser justificado pelas bendidas hormonas... Pessoas idosas idem: fazer uma ressonância e com uma prova estandarizada de memória: déficit leve de memória. Boas disculpas pelas vagueza mental já tem também diagnóstico: déficit de atençao. Glória aos psicólogos; todos têm um lugar ao sol no divá... E quem ganha com tantas doenças: fácil, fácil: empresas de medicamentos, bolsas a investigadores de meia tinjela, indústrias alimentícias (só imaginar os poderes milagrosos do famoso omega 3, 6 e resto dos números naturais), governo (impostos sobre todas as contravençoes possíveis e imagináveis) ...e quem perde: a coerência mundial, a vida ...

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