sábado, 7 de noviembre de 2009

Somos os mesmos com o tempo?

Um dos melhores artigos filosóficos que lí nessas últimas semanas foi a definiçao da pessoa, no qual perguntava: Quem de verdade somos? Somos iguais à nossa infância, ou somos os mesmos que entram na universidade e que saem dela? Somos os mesmos quando mudamos de país, ou quando mudamos de idioma ao expressar-se? Ontem mesmo saímos num grupo de amigos e um deles se expressava totalmente diferentemente de quando o conhecí...>Teria mudado tanto? Ou mudou porque as circunstâncias mudaram? Em meio ao debacle, me disse: Sou o mesmo... Claro que sim, está um pouco mais velho, algo impreciso se vemos a mesma pessoa todos os dias, tem a mesma voz, os mesmo gene, a mesmas neuronas, e em isso os neurocientistas estariam todos de acordo...Mas há algo que mudou nele...Aceitemos ou nao, sempre queremos que as pessoas sejam iguais, que nao nos decepcionem, que sejam sempre fiéis e que mantenham essa mesma forma que nos transformou em amigos, em parceiros de tertúlias, de compatibilidades... Lembro também de um filme cujo título sempre me enfrascava: Dormindo com o enemigo, com juila Roberts...e nao deixa de impressionarme pensar que pessoas conseguiram seguir juntas depois de 30 anos de cia... Nao há um resposta simples sempre, como diria Sócrates, às vezes temos que contentarnos com boas perguntas...

No hay comentarios: