jueves, 19 de noviembre de 2009

O sentido comum...utopia tropical

Existe ou nao o sentido comúm??? Para os filósofos o único sentido comúm que posso ter é o meu mesmo, ou seja, posso dizer que vivo e que estou presente num tempo e num espaço... Posso dizer que o melhor para mim seria fazer uma lipo, porque conheço melhor que ninguém eu mesmo, como o dito 'como a palma da minha mao' ou posso dizer que vivo em Barcelona em 2009 e que sou estrangeiro, e talvez um pouco mais...O resto sao percepçoes próprias dos demais..Talvez reside aí que quando intentamos criar um sentido ou sensus comúm, uma discussao branca (haha) falhamos em crer que os demais pensam iguais a nós mesmos e que agiriam da mesma forma, que seria buscar uma resposta adequada a ambos.. Aqui em España aprendi a ver a variedade de opinioes comúns e a irrealidade de colocar em prova uma simples asserçao que creio verdadeira. Porém acho, percibo, que falta aos latino-americanos ver que as opinoes podem ser diferentes e que nao é por isso que estamos em contra das pessoas ou que nao a queremos...Como dizia Lula, somos pobres...convenhamos nunca fomos, poderia ter dito somos injustos socialmente, mas claro sairiam pessoas delatando de classista ou dizendo: nao diga fora coisas ruins sobre nós... Curiosamente aprendi aqui que nao tenho sempre a razao e é disso que mais me atacam quando falo com os demais do outro lado do charco... Talvez dizer o que se pensa está mal, mas talvez mais triste é o silêncio, mais ensurdecedor.... Deixo em lastre Kafka, 'mais terível que as sirenas das ambulâncias é o seu silêncio'....

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