jueves, 19 de noviembre de 2009

Seria a democracia o melhor sistema?

Quando tinha 16 anos, votei pela monarquia. Como o sistema de roubos que era epidêmico no país, vía que a melhor forma de controlar um governo era que se fizesse vitalício e que se controlasse sempre o seus atos, e assim os que roubam seriam mais facilmente presos...Ingenuamente os meus conhecimentos políticos eram nulos e os mesmos sobre os governos monárquicos se limitavam aos poucos países europeus que funcionavam, mas sabia muito pouco dos demais governos mundiais aonde se roubava frouxo sem importar-se em que sistema se vivia... Contudo o sistema político mais vivo até hoje e que deu mais condiçoes de crescimento social é sem dúvida o democrático, sendo monárquico, parlamentarista ou presidencialista...Mesmo que os próprios gregos que o criaram nao consideravam um sistema perfeito, foi mostrandose com os anos que sim é o mais sólido. Platao quiz na sua época criar um governo de intelectuais, aonde o poder seria decidido nao por todos, mas por pessoas inteligentes, cultas na arte de governar... Muitos anos se passaram quando Trotski com o seu camarada Marx criaram um sistema similar: o socialismo como via ao comunismo...Saiam da premissa que uma sociedade culta, com os anos deixaria de mandar quando as pessoas tivessem direitos plenos e mentalidade política... Foi um fracasso. Fidel Castro, com os seus guerrilheiros na Serra Maestra, imaginou um mundo de direitos, mas talvez o sol permanente tropical lhe assou os sesos e hoje é uma ditadura social, se isso existe...E Europa? Europa criou uma sociedade de bem estar aonde as pessoas crêm ter direitos reais e aonde todos crêm saber em realidade a realidade...Ao mesmo tempo e com todos os problemas ainda hoje é o sistema mais ideal. Nao possui a ditadura do mercado americano e tampouco os populismos absurdos de América Latina ou África... E se basa no princípio europeu por antonomásia: o individualismo. Essa mistura, talvez um pouco desumana é o eixo que sustenta o desenvolvimento atual... Vías alternativas há muitas e talvez aí residem as saídas à democracia...

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