sábado, 15 de agosto de 2009
Ser ou nao ser...
Talvez a história do cinema nao seria a mesma sem Hithcock... Norman Bates, aquele pirado, assassino em Psicose trata d'um tema universal a cada dia mais atual: a personalidade múltiple... Sem esse ser clandestino, escondido na bondade infinita resumia todos os nossos medos interiores e talvez o pior: o medo a saber-mos quem de verdade somos, quem no fundo desse poço instintivo chegaríamos a ser... Erich Fromm afirmava que a personalidade se forma e se transforma de forma inusual na adolescência e que temos que enfrentar a vida adulta sem a ferramentas que só a vida nos dará no futuro. Alguns chamam isso de maduridade, eu chamo autoconhecimento. E aí radica o problema atual, hoje convivemos com vários grupos, várias mentalidades, várias opinioes e temos quase a obrigaçao de sermos 'nós mesmos'? Aristóteles defenderia a tríplice aliança: virtude, moralidade e senso comúm. Palavras talvez hoje desatualizadas nessa selva de pedra. Talvez a resposta será uma pergunta: Até aonde podes chegar ou perder para manter-se a flote?
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