martes, 9 de junio de 2009
SAUDOSA MARTHA
Conheci os livros de Martha Medeiros por acaso... Estava no aeroporto de POA, esperando a viajem de retorno à Barna, quando vi alguns livros de bolso, uns sobre gramática e outros sobre histórias. Entre eles estava Trem Bala, um conjunto de crônicas de MM sobre assuntos diversos. Depois de ler o livro e comenta-los com certas amigas, notei o efeito MM, seu retrato feminista latino, um retrato de uma mulher inteligente e madura que quer ser feliz... MM escreve fácil, escreve sobre tópicos certeiros na vida: a perda do amor sonhado, a modernidade da mulher em tempos de cólera, a sensibilidade feminina nos pequenos detalhes e a cegueira masculina em quanto às mudanças do tempo. Escreve suave, sem grandes reduçoes filosóficas, com objetivos diários, estilo um pouco auto-ajuda, mas efetivo... se parece mais a uma Pilar Rahola española, com essa seduçao latina que às intelectuais saxonas e mais densas como Sontag ou Arendt. Nao profundiza muito, mas diverte creio a uma sociedade que ainda tem muito que aprender das mulheres... Dramatiza demasiado o assunto do livros, meio xiita, trasnformando a leitura no grial sagrado social. Quem lê sabe que ler necessita tempo e esforço e que quanto mais importante o livro mais dificil é a luta de compreensao. Uma voz ativa e real. Gracias Neka....
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