sábado, 19 de febrero de 2011

SUPERFICIALIDADE

Já Wirth, famoso sociólogo da década de 30, dizia que a impessoalidade seria a característica social máxima das grandes cidades. Outros estudos antropológicos mudaram esses mesmos conceitos, dizendo que as sociedades em bairros pertenciam a microscosmos de uniao importantes, em festividades, missas ou associaçoes beneficientes. Wirth imaginava um mundo mais hostil , mais neutro, de um jogo moral movido por normas, nao pelo grupo. Foi na década de 90, aonde o conceito de cidade mudou radicalmente, tornou-se mais complexo e cada cidade se distribuiu em conceitos mais ricos e sintéticos, com Setha Lowe (industrial, temática, moderna, tradicional, secularizada ou sincrética, sacralizada, etc). As grandes cidades cresceram em importância educacional, religiosa ou jurídica e até mesmo em qualidade de vida, como deduziu outro sociólogo mais moderno, Richard Florida. O urbanitas ou ser urbana se enfrascou pela mudança contínua quem sabe até obsessivamente. O mundo idealizado do bom selvajem de Rousseau ou as tribus amazônicas de Lévy-Strauss se desmistificaram e as cidades se tornaram no pólo de atraçoes intelectuais ou artísticas do mundo. Hoje ninguem fala em arte moderna senao vive em grandes urbes.Ao mesmo tempo,os museus de massas, Louvre, British Museum trazem o antigo e pré-histórico ao conhecimento de milhoes de pessoas, gerando história e conhecimento. Por outro parte,o mundo nas grandes cidades, outrora metrópolis ou nao, é mais poderoso que o dos próprios países em que situam e a sua força multicultural um mosaico incomparável de opinoies e idéias. Tavlez a única consequência trágica do mesmo sao os conceitos de amizade, tao alabados por Aristóteles, como formadores sociais da Pólis, ou o conceito de profundida de relaçoes, alabados pelos antropólogos nas relaçoes unitárias em pequenas comunidades...Mas como dizia o velho ditado: nao se pode vencer sempre....

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