domingo, 9 de enero de 2011

A lingua como ato do pensamento...

Sempre me impressionou a facilidade com que a lenguajem vulgar e a suas conotaçoes posteriores eram usadas no dia dia español. Me lembro das várias discussoes com amigos próximos que diziam que o uso soez da lingua por parte española era uma forma do caráter español, da sua sinceridade, dizendo que o nao uso da mesma era falsidade. Me resultava difícil entender esse conceito, até porque na minha cultura pessoal o uso de palavroes sempre se relacionou com a vulgaridade, e ser vulgar para mim, nao significa ser verdadeiro, mas sim simples e plano. Hoje, curiosamente, em fim, o jornal El país me apoia. Intelectuais como Emilio LLedó, Juan Marsé ou Nuria Espert observam a degradaçao da lenguajem española no discurso público como um ato de degradaçao da convivência e do respeito entre as pessoas. Respeitar a lenguajem em todas as suas manifestaçoes é respeitar a si mesmo. E uma conclusao bastante lógica é a degradaçao do respeito mútuo no discuros privado. Se nao nos respeitamos como pessoas públicas aonde está a linha divisória do respeito privado? algo em que pensar...

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