sábado, 19 de septiembre de 2009

Lei de resistilência

Hoje estao de moda por todo o mundo os livros de auto-ajuda. Nesses livros se apoia a idéia inaudita de que você é 'único', que as suas potencialidades sao ilimitadas e que você deve ser feliz ou buscar-la constantemente, desde buscando a sua 'natura' até criando um círculo até certo ponto fantasioso e mitológico de 'áurea particular' e providencial. A premissa inicial é contagiosa: quem nao quer ser feliz? Desde os remotos tempos de Aristóteles, o pai da filosofia ocidental, sabemos que a felicidade é uma meta do ser humano, e que todas as buscas da vida estao colocadas ao serviço da felicidade individual e da sociedade. Mas a grande diferença é que nas épocas de ágora, a ética guiava a felicidade. Ser ético foi o pilar básico se pode dizer até o tempos de Kant que com a sua razao a priori da normas, priorizava a força ética como uma força interior, mediadora dos demais. Talvez o peor erro trazido pelos existencialistas, como Niethzche, Schopenhauer ou Kiekgaard, enobrecidos por Sartre, foi colocar a felicidade como algo necessário psicologicamente para fugir da idéia inata da morte...Esse salva-se quem poda, criou evolutivamente a perda dos ideais éticos e o crescimento da idéia que a felicidade se faz aqui e agora...O esforço, as frustaçoes e as demais agruras da vida foram escondidas para evitar a dor e animar o circo...Os pais escondem se o filho tem problemas na escola, os alunos se escondem do professsor o acusando de antiquado, de tiránico e os pacientes se escondem das doenças, culpando os médicos da sua biologia, criando a idéia de super-homens sem falhos, os votantes escondem a sua apolitizaçao diária taxando os governos eleitos por eles mesmos de corruptos, e assim nao assumimos nosso real papel social e individual...

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