viernes, 17 de julio de 2009

Intelligentsia e o seu circo...

Gosto da sessao Babélia...Desde os remotos tempos de Santa Maria gaúcha, comprava a folha de Sao Paulo de domingo porque saia com Babélia, a sessao literária...Entrevistava pessoas importantes, como Chauí, Levy Strauss, Sisek e outros mais e dava informaçoes do agitado mundo intelectual paulistano...NAo entendia tudo o que lía como até hoje, mas me deliciava escutando as vozes da intelectualidade... Com o tempo, porém, se aprende que quanto mais se sabe menos se sabe de nada, mais as velhas crenças se diluem e mais o intelectuais se banalizam em discursos vazios de conteúdo... Lendo cultura, do jornal La Vanguardia, fiquei perplexo com essas intelectualóides idéias dos artistas que se dizem artitstas assim com dos jornalistas que escrevem dos mesmos. Tenho que concordar com Schvarnitz, intelectual alemao, quando dizia que existe toda uma série de frases que devem estar bem preparadas nos argots highclass para nao cair na miséria intelectual de ser chamados de 'incultos'...Pois a entrevista tratava de um americano chamado R barry, que com a sua exposiçao Shinning by absence', buscava que as suas obras 'tendrán sentido no por el objecto criado, sino por la experiencia que se obtiene de él, algo que acaba reduciendo su trabajo a conceptos mentales'... Pois sim, esse conceito 'novo' de imágens mentais somente tem três mil anos, talvez com uma roupagam nova da modernidade....Tudo o que vemos depende das nossas impressoes mentais, nao somente a obra de Barry, infelizmente é um argumento pobre sobre algo que muitos filósofos passaram anos em intentar comprovar. Vemos uma cadeira VERMELHA E REDONDA nao pela cadeira, mas sim pelas sensaçoes mentais da mesma. Já dizia Platao, nao o pobre servidor desse lado do charco.... Nem tampouco Barry White...

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