Na magnífica obra do escritor dominicano Junot Díaz, prêmio pulitzer 2008, há uma severa crítica contra a burguesia latina em relaçao aos americanismos pertinentes...e é verdade isso. Uma das coisas que mais observei é o uso às vezes abusivo dessa ajuda linguística estrangeira que insulta o idioma próprio e por casualidade se vê muito com os latinos, a pseudoburguesia, classe média... Há palavras que sao difíceis de traduzir, como internet, em español diríamos ciberespaço, que vem de cibernética, arte de pilotar navios (uau, que mudança de significados), ou seja, navegar no espaço, fica um pouco filológico demais... outra coisa interessante quando cheguei foi uma amiga minha mexicana que dizia que falava melhor inglês que mexicano (ironias à parte, isso prá mim é um sinal de ignorância pura e dura)... No Brasil estamos cheios de strange words, como round, show, follow up, craise e fora os nomes que chegam ao absurdo, como dienifer, dionatan ou dion, ou júnior que se usa muito até hoje, antes de dizer filho. Outro cômico que conheci se chamava madeinusa... Ou quando se compra uma livais (Levys) ou que se vive na Pou Réris ( Paul Harris) ... Nao estou contra os estrangeirismos mas cito Mário de Andrade prá que se me entenda:
' Você sabe que o francês singe
Mas nao sabe o que é guariba
Pois é macaco seu mano.
Que sósabe o que é estranja?....
' Você sabe que o francês singe
Mas nao sabe o que é guariba
Pois é macaco seu mano.
Que sósabe o que é estranja?....
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