domingo, 1 de mayo de 2016

O caso do cuspe... Zé de Abreu ou Willis.

Um dos maiores ganhos sociais de uma sociedade madura é o poder do discurso. Habermas, na teoria da comunicação social, já afirmava que a linguagem serve, ou intenta fazer com que as pessoas tenham possibilidade de melhorar como seres humanos e como comunidade. Embora o pensador alemão esqueça temporariamente dos valores predicados por Aristoteles da virtude pessoal antes de qualquer discurso ético, Habermas trabalha teoricamente com um ponto extremadamente importante: a necessidade relacional significativa da palavra como resoluta dos problemas éticos ou políticos sociais. O grande problema que não foi estritamente trabalhado e que é necessário para um diálogo adulto que ambas partes do discurso devam comprometer-se realmente nas verdades do que dizem e nas ações posteriores que realizam. O caso de Jean Wyllis que cuspiu no colega, ou pelo menos esse era o seu interesse, mostra que o diálogo no Brasil ainda é primitivo e que nossa sociedade ainda não está totalmente madura quanto ao que podemos fazer como seres que pretendem ser civilizados. Mesmo com razão, tal ato mostra uma pobreza de modos de uma pessoa que nos representa e que deve servir de exemplo para a sociedade. Também Zé de Abreu, ator global, mostrou pouca racionalidade e educação, mesmo que estivesse certo no caso dos comentários inoportunos ou fora do lugar do outro indivíduo. O uso da imagem pública para zombar do outro, mesmo com razão e força justificaria mostra uma pretensa superioridade intelectual, que infelizmente caiu-se por terra. As regras do jogo no cenário político brasileiro deveria ser mais virtuoso e mais claro, sem usar da pobreza ou animalidade como desculpa para o abuso de poder público ou para alegrar uma plateia de seguidores.

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