domingo, 1 de mayo de 2016

Ciência e felicidade.... Somos mais felizes.?

Outro dia estava conversando com meu sogro sobre se a ciência traz ou não mais progresso, ele me disse que não, porque as pessoas são menos felizes... O que asserverou é um tema difícil e espinhoso até porque historicamente estamos passando por um processo crítico ambiental decorrente do uso indiscriminado da tecnociência, que seria o uso da tecnologia na indústria de mercado. Um dilema tratado pelo meu sogro, bem mais humano, demasiadamente humano, foi se os jovens dessa nova geração, são ou não mais felizes com a tecnologia que temos hoje. A geração touch-screen que nasceu dentro dos tablets ou smart-phones, muitas vezes na função educadora, pois substituiu a necessidade da educação familiar contínua (basta deixar o filho com o smart-phone e não precisa conversar nem educar), talvez me pareça foco desse pensamento: São mais felizes, como diria Arsitóteles, como objetivo das nossas vidas? Difícil responder. Se pensamos na hermenêutica Gadameriana, na qual analisamos as coisas cheios dos preconceitos passados e presentes é óbvio que não. Os jovens de hoje nos parecem a minha geração, geração coca-cola, uma geração mais apolítica, mais descompromissada da realidade, mais individualista. Não tenho certeza se foi a tecnologia em excesso que deu esse poder, ou se foi o período de inseguranças no trabalho fixo, ou a falta ética global que apresentamos por falta de referências ou por ausência de um niilismo completo, como bem pretendia os teóricos do pessimismo, como Nietzche. Mas não há dúvida que isso é um assunto pertinente e atual.

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