martes, 2 de noviembre de 2010
Fim da intelectualidade
Michel Winock acaba de lançar um livro sobre a história da intelectualidade e também sobre o seu fim. Foi Maurice Barrés que acunhou o nome Intelectual de forma negativa como aquele que estava contra dos interesses universais e contra os intereses do povo. Hoje, no entanto, sabemos que o intelectual funciona às vezes contra os valores do povo, mas que deve buscar os princípios universais ou o que signifiquem para sí como universais. Michel diz que o último intelectual foi Michel Foucault e que se acabou a festa. Eu por outro lado creio que o fenômeno foi o inverso, se multiplicaram os intelectuais, mas o que tlavez diminuiu foi a sua importância social. Os jóvens já nao se identificam com valores eternos e universais nem com o pensar-ser universal. Hoje a intelectualidade é digital, rápidas de fazer e de borrar. O tempo flui mais rápido e necessita de respostas menos complexas e o intelectual deve responder diante do público a essa velocidade...
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