martes, 14 de abril de 2009
Los abrazos rotos de Almodovar...
A genialidade dos cinestras consiste em originalidade. Em serem irrepetíveis, transgressores, únicos. Almodovar criou no decorrer desses 20 anos, com a sua produtora El deseo essa tonalidade de cinema Almodovariana, mestiça entre a homosexualidade dos tempos da movida española, post Franco, com o seu passado extremeño, típico das mulheres vestidas de preto, do macho ibérico, das sequias, das tristezas escondidas, dos amores incompletos. Los abrazos rotos conta com dois grandes atores Pe cruz e LLuís Homar, um dos grandes do teatro catalao. Os segredos, a masculinidade, as formas picassianas nas caras dos seus atores, o diálogo sem saídas claras, a liberaçao dos mesmo, todos com os mesmos compassos que tanto a Almodovar adora. A descreência, a falsidade entre amigos, o uso de drogas, todos retratos de um baby-boom, de um trans ante os extremos de catolicismo que se vivia na Extremadura natal, e que muitos intentam retratar como España, mas que nao passam de memórias de um náufrago, de um ser perdido entre continentes. Um filme irregular, inseguro, previsível, repetido, mas um filme Almodóvar para os seus fiéis seguidores...
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