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Há 12 anos atrás, na minha chegada à Catalunha, conhecí a obra de Antoni Tàpies. Lembro-me que foi um encontro casual. Acabava de comprar um art-ticket, que dava acesso a vários museus por um preço módico. O último lugar de visita foi o Museu Tápies, próximo à Passeig de Gràcia, lugar mítico catalao. Nao conhecia muito o modernismo, nem o que pretendia, mas me agradou. Seus quadros saiam da tela, eram fabricados com tecidos soltos e cores ocres, desérticas. A mim, lembravam a solidao, a busca de um lugar conhecido (situaçao claramente relacionada àquela situaçao que vivia) ou a certificaçao de um lugar por existir (catalunha). Nao importa o que representava ao autor, mas sim o que transferia a mim, naquele momento. Isso prá mim é arte e o diálogo do artista com o espontàneo que o visita...Morreu Tàpies essa semana passada, mas a arte sempre se comunicará com os transeuntes que por alí passarem e transmitirao sentimentos únicos e pessoais...
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