viernes, 2 de diciembre de 2011

OS LIMITES DO ILIMITÁVEL...

Uma das grandes vitórias humanas foi a criaçao dos limites. Tales de Mileto, no longínquo passado, criou o conceito da medida, os limites, como a respota ao entendimento humano, ao racional. Mesmo que nao queiramos, todos nós, seres humanos, temos um limite ético, real, racional, e por que nao?, humorístico. Atualmente um dos debates mais atuais e nacionais é o limite do humor, da sátira e a sua repercussao humana e moral. Um caso atual foi o de Rafinha Bastos que se excedeu e caiu fora do CQC faz um par de meses. Hoje mesmo, um ex-colega seu do CQC, entrevistado no programa de rádio 'Pânico', comentava que no Brasil existe uma onda repressiva e crítica sobre o politicamente correto referente ao humor, algo que houve há 50 anos nos EUAs, dizem. Há nesse ínterim dois pontos marcantes e importantes. A comédia, gênero grego buscava o humor, mas nunca diminuindo ou atacando diretamente uma pessoa específica, mas sim condutas erradas que pela feiúra e humor seriam interesantes de analisar. Sempre rimos das coisas ou atos mal-feitos exageradamente, nunca, e aí está o truco, das pessoas em concreto e em extensao. Nao podemos humilhar uma pessoa ou diminuí-la em pública, para somente provocar o riso. Podemos criticar açoes humanas realmente absurdas, na sua generalidade. E o segundo ponto é que o humor nao pode, e isso ocorre com muita frequência hoje em dia, depender da media, do IBOPE para sobreviver, porque a qualidade nao pode ser medida pela quantidade de audiência, mas sim, pela qualidade da mesma...

No hay comentarios: